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31 de Dezembro

Descubra como funciona a economia compartilhada e suas principais vantagens!

A economia compartilhada tem se destacado como um modelo de consumo inovador e sustentável. Não é à toa que diferentes companhias que se baseiam nesse modelo de negócio figuram entre as mais prósperas do mundo. Trata-se de uma abordagem que vai além do simples ato de comprar e vender. Ela introduz novas maneiras de interação e troca entre pessoas e empresas, ampliando as oportunidades do mercado. Quer saber mais sobre o tema? Neste post, você conhecerá mais sobre esse fenômeno econômico.

O que é economia compartilhada?
A economia compartilhada se caracteriza por um modelo econômico em que indivíduos dividem o
uso de bens e serviços. Originado do termo em inglês "sharing economy" esse conceito engloba
uma ampla gama de produtos, plataformas e serviços.


Essa abordagem oferece diferentes vantagens, incluindo a otimização do tempo e a redução de
custos, fomentando o desenvolvimento do mercado. Dessa maneira, a economia compartilhada
permite que as pessoas usufruam de um estilo de vida sustentável, sem a necessidade de consumo
excessivo.

 

Os negócios baseados em modelos de compartilhamento têm ganhado espaço no Brasil,
impulsionados especialmente pelo uso generalizado de smartphones. O sistema também se
expandiu em diversos setores, principalmente devido ao crescimento das plataformas online.


Exemplos de economia compartilhada no Brasil
Existem diversos exemplos de economia compartilhada e, provavelmente, você já usou algum deles.
É o caso do aluguel compartilhado de bicicletas e patinetes elétricos, uma situação que já é realidade
em diversas cidades do Brasil.


O mesmo acontece com outras empresas de economia compartilhada, como Uber (transporte
colaborativo) e Airbnb (permite a locação de imóveis residenciais por temporada para viajantes).
Graças às plataformas digitais, os consumidores podem se conectar a variados serviços.


Veja outros exemplos:


transportes: 99 (transporte colaborativo) e Bike Sampa (aluguel de bicicleta);
alimentação: iFood e Rappi (serviços de entrega de restaurantes e supermercados);
espaço: Couchsurfing (rede em que indivíduos concedem espaço em suas casas
gratuitamente a turistas que estão na cidade em que residem);
serviços: Dog Hero (conecta donos de pets e aqueles que desejam atuar nesse ramo
fornecendo serviços de hospedagem, passeios e outros);
vendas: Enjoei (plataforma que permite a divulgação e venda de bens usados, como roupas,
sapatos, acessórios e itens de decoração);


Como a economia compartilhada funciona?
Agora que você já sabe o que é a economia compartilhada, chegou o momento de descobrir como
ela funciona. Os pilares-base desse conceito, como o consumo responsável e a cooperação,
originam-se da crise mundial de 2008 e da ascensão da tecnologia digital.


Afinal, esse modelo valoriza a permuta, o acesso a bens e serviços, bem como o uso coletivo de
recursos. Para entender sobre o seu funcionamento, a economia compartilhada pode ser dividida
em três sistemas. São eles:


● sistema colaborativo: reúne uma comunidade focada em dividir itens e serviços ou até
investir de forma coletiva;
● produtos e serviços por assinatura: nessa abordagem, os usuários pagam para acessar
determinados serviços ou produtos por um tempo limitado, como é o caso dos aluguéis de
imóveis de curta duração;
● mercados de reutilização: os brechós servem como um exemplo desse modelo, em que
bens que não são mais úteis são redirecionados para lugares em que ainda têm utilidade.


Quais são as vantagens da economia compartilhada?
O funcionamento da economia compartilhada tem uma ligação direta com as suas vantagens, como
sustentabilidade e acessibilidade. Confira, a seguir, alguns de seus benefícios para a população!


Sustentabilidade

O modelo de economia compartilhada oferece a vantagem significativa de minimizar danos
ambientais decorrentes da atividade humana. Como o sistema favorece o compartilhamento sobre a
compra de novos itens, ele estimula um consumo mais sustentável e responsável.


Outro benefício notável é a ampliação do acesso a serviços que, anteriormente, costumavam ser
inviáveis para muitas pessoas. Devido ao crescimento da economia compartilhada, diversos itens se
tornaram mais acessíveis.


É o caso das corridas de táxi e estadias em hotéis. Depois da popularização do uso de carros por
aplicativo, muitas pessoas que não costumavam pagar por táxis passaram a utilizar esse tipo de
serviço de transporte.


Redução de ociosidade e desperdício
Mais uma vantagem é a eficiência no uso de recursos, que passam a ser empregados com mais
regularidade e por mais indivíduos. Esse cenário maximiza a utilidade desses bens e minimiza o
tempo em que permanecem inativos.


Praticidade
Além da acessibilidade financeira, a economia compartilhada oferece facilidade e comodidade no
acesso aos serviços. Não apenas os custos são menores, mas a obtenção desses serviços se tornou
mais ágil.


Afinal, solicitar uma entrega de comida em casa ou encontrar acomodações para viagens passou a
ser mais simples em razão da ascensão desse modelo econômico.


Como a economia compartilhada se relaciona com o crowdfunding?
Como você viu, a tecnologia é uma das impulsionadoras da economia compartilhada. Ela aumenta a
confiança e possibilita uma atuação mais eficaz. Os aplicativos e as comunidades virtuais facilitam a
criação de redes para compartilhamento e captação de recursos.


Assim, o financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, tornou-se uma forma
prática e eficiente de reunir capital. O seu objetivo é conectar empresas que buscam financiamento
com aquelas que estão dispostas a investir.


As plataformas de crowdfunding — um ambiente de inovação e troca de recursos e informações —
têm viabilizado numerosos projetos em variados setores. Elas oferecem uma alternativa a métodos
convencionais de arrecadação de fundos e podem beneficiar tanto startups quanto franquias
consolidadas no mercado.


Por exemplo, no equity crowdfunding o investidor financia a abertura de empresas de forma
coletiva, em troca da participação societária no negócio. A modalidade é regulamentada pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e ofertada em plataformas de investimentos alternativos.
Portanto, trata-se de uma forma democratizar a captação de recursos para negócios em
desenvolvimento. Essa é considerada uma operação de investimento de longo prazo, pois tende a
rentabilizar para o investidor a partir do momento que a empresa começa a obter ganhos.

 

Além disso, por ter maior relação com a economia real e não estar disponível em plataformas de
investimento tradicionais, como a bolsa de valores, essa é uma oportunidade para diversificar a
carteira.


Depois de conhecer os benefícios da economia compartilhada, fica claro o seu potencial para
transformar a maneira como as pessoas vivem e consomem. Esse modelo, que torna bens e serviços
mais acessíveis, deve receber cada vez mais adeptos.


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